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A riqueza dos países centrais é a pobreza da periferia do mundo, uma vez que o subdesenvolvimento não consiste em uma etapa do desenvolvimento, mas no outro lado da mesma moeda, o enriquecimento dos colonizadores. A autora explica a estrutural superexploração do trabalho na América Latina a partir do encravado lugar de exportação de matérias-primas baratas e trabalho barato que a periferia do mundo ocupa na divisão internacional do trabalho, desde a invasão dos seus territórios. No estudo, orientado pela economia política marxista, a superexploração do trabalho aparece engendrada ao atraso tecnológico nos países dependentes. Enquanto a superexploração freia o incremento tecnológico, permitindo um trabalho mais barato que a maquinaria (às custas do consumo prematuro da vida dos trabalhadores), a dependência tecnológica cristaliza a superexploração como forma de concorrência da América Latina no mercado internacional. Para a autora, o controle social da produção e a superação da propriedade privada se apresentam como única alternativa de suplantação da condição de dependência econômica e tecnológica na periferia do capitalismo.
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