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As mulheres-mães da roça sempre representaram sinônimo de luta, resistência e (des)construção de paradigmas dentro do feminismo e da Educação do Campo, entretanto, poucas vezes tiveram as suas histórias contadas dentro dos espaços acadêmicos. Dentro dessa perspectiva, a partir das histórias de vida das mulheres do Subaé e seus entrelaçamentos com a militância e a luta política pelo desenvolvimento comunitário, nasce o Livro Popular intitulado de SER-TÃO A Flor(a) e o Licuri: As escrevivências das mulheres-mães do Subaé e a Educação do Campo, fruto de uma construção coletiva junto às mulheres da Comunidade de Subaé, Município de Serrinha, Bahia. Tem com o intuito de contar e recontar as histórias do Subaé e de vida dessas mulheres e suas lutas diárias da roça, nos caminhos a busca dos Licuris, a desconstrução da maternidade, a educação das crianças pequenas e o fortalecimento das suas identidades coletivas. As mulheres, trabalhadoras, educadoras e políticas da minha família e da minha comunidade, construíram através das rodas cantadas de Licuri processos educativos de vida que resultaram na construção das identidades coletivas de inúmeras gerações.