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A necessidade humana de uma base sólida que rege a conduta de todos em todas as áreas da vida é indispensável para a existência de uma sociedade. A moral absoluta tem um valor intrínseco, pois, sem ela, nada poderá servir de referência para afirmar se algo é correto ou não. Mas, mesmo com essa clara natureza preservativa, o mundo tenta estabelecer o relativismo moral como conduta aceitável, não percebendo o quão destrutivo isso pode ser. E com o advento histórico-cultural do Pós-Modernismo, podemos perceber que o homem tem tentado encontrar esses princípios em todo tipo de filosofia que, em essência, estão totalmente desconectadas com a verdadeira fonte de verdade, a Escritura. De modo que, os alicerces que sustentam a coexistência da humanidade são retirados, pondo em risco as estruturas sociais que dependem de relações estabelecidas no princípio do amor a Deus e ao próximo. Sendo assim, esta obra visa buscar a origem histórica dessa tendência humana ao relativismo moral, analisando a Queda, o Modernismo e o Pós-Modernismo; demonstrar que, sem a moral absoluta divina o caos é iminente, apontando os males ocasionados na quebra de cada artigo do Decálogo e, finalmente, comprovar que, apenas na Lei Moral teísta reside a possibilidade do homem coexistir e chegar ao pleno conhecimento da verdade, visto que é por meio da revelação proposicional do Decálogo que toda a raça humana recebe uma norma aplicável a todos em todos os contextos e períodos da história.